Não existe predisposição racial ou de idade, porém a maior prevalência ocorre em cães e gatos jovens, parasitados e debilitados. No caso de prolapso anal, observa-se uma salientação de pequena porção de mucosa ao redor do ânus. No caso de prolapso retal, observa-se a protrusão do reto com inversão da mucosa que se apresenta de forma cilíndrica e com coloração vermelha a enegrecida dependendo do comprometimento circulatório, hemorragia ou necrose.
È importante que se identifique a causa do problema, para posterior prognóstico. Em seguida efetua-se a redução do prolapso e tratamento da causa inicial. A redução deve ser feita nos casos em que o tecido permanece viável sem alteração circulatória importante. Efetua-se uma higienização do tecido com solução isotônica aquecida e massagem do tecido prolapsado e redução do mesmo, e sutura em bolsa de tabaco ao redor da margem anocutânea.
No pós operatório, ministrar refeições pastosas, emolientes fecais e higienização da região. Nos casos em que o tecido não é viável, efetua-se a amputação retal com ressecção da porção e sutura da parede em padrão simples interrompido. Nos casos de recidiva, pode-se efetuar uma colopexia após laparotomia com redução do prolapso por tração manual e sutura seromuscular do colon ao músculo reto do abdômen.
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