O Gato Abissínio é, provavelmente, uma das mais antigas raças felinas. Dizemos provavelmente porque, ainda hoje, a sua origem permanece um mistério.
Pensa-se que o Gato Abissínio seja originário da Etiópia, a antiga Abissínia, e é mesmo daí que vem o seu nome. No entanto, esse fato não pode ser confirmado pois ainda não foram descobertos quaisquer vestígios da existência desses gatos na Etiópia, em tempos antigos.
Por outro lado, devido à sua parecença com o Gato Sagrado do Antigo Egipto, ainda há muitas pessoas que sustentam a hipótese de a origem desta raça ser o Egito.
Aliás, persiste o mito que sustenta que este Gato teria nascido nas margens do Nilo. Por outro lado, há também uma história que diz que Ramsés II teria pedido ao rei da Abissínia como oferta, um grupo de gatos que levou consigo para o Egipto.
O primeiro Gato Abissínio de que há relato na Europa, um gato com uma pelagem idêntica à de uma lebre, é o de um gato que foi levado da Etiópia para a Grã-Bretanha, em 1868, por Sir Robert Napier.
Esse gato recebeu o nome Zula e foi exposto pela primeira vez em 1871 no Crystal Palace de Londres.
O primeiro standard desta raça foi publicado em 1889 por H. Weir. O desenvolvimento desta raça iniciou-se nos Estados Unidos ainda antes de 1910, tendo sido reconhecia mais tarde, em 1917 pela C.F.A. No ano de 1926, foi criado o Abyssian Cat Club.
Durante a década de 30, alguns criadores europeus fizeram um esforço em prol da seleção do Gato Abissínio.
No entanto, na sequência da segunda Grande Guerra Mundial e da epidemia de leucemia felina, que se deu entre 1960 e 1970, a raça quase desapareceu. Nos nossos dias, o Gato Abissínio tornou-se numa das mais conhecidas e apreciadas raças de pelo curto.
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