A agressividade dos felinos pode ser contornada com atitudes simples no dia a dia, evitando rosnados, mordidas e arranhões. Em primeiro lugar é importante saber que para sobreviverem na natureza, os antepassados dos felinos domésticos precisavam se defender, marcar território e caçar as refeições e, para tal, usavam a agressividade. Esses instintos podem ser ativados, especialmente se o animal passar por circunstâncias que provoquem medo, dor ou frustração.
Entre as situações que podem ativar o instinto agressivo estão:
- Ter território “invadido” por estranhos: ter a casa com visitas atípicas que usam seu espaço;
- Ser estimulado a brincadeiras de caça com pessoas: acostumar-se a brincar de arranhar, morder, surpreender e assustar o dono;
- Perceber que os recursos são escassos e há necessidade de competir por estes: sentir que tem que controlar suas necessidades básicas para dividir água, comida e caixa de areia com outro animal;
- Ter facilitado o acesso a presas naturais: sentir-se livre para atacar a peixes de aquário e pássaros em gaiolas;
- Ser mimado quando age de maneira intimidadora: ser liberado logo que reage negativamente a um incômodo e ganhar benefícios quando se comporta mal.
E o tutor, como deve agir?
- Passar confiança ao animal em situações que o desagradem;
- Ter uma aproximação cuidadosa quando houver filhotes por perto;
- Não deixar que o animal brinque de caçar pessoas, estimulando os treinos de caça apenas com brinquedos;
- Impedir tentativas de caça a outros animais criando obstáculos;
- Não fazer o que o animal quer na hora que ele quer quando reagir de maneira agressiva.
- Entender como funciona o mundo aos olhos do felino é fundamental para evitar atitudes extremas.
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