Nos animais, como nas pessoas, o fator emocional é muito importante para uma beleza de corpo e espírito. Por esse motivo, é necessário que o seu dono esteja atento a sinais de alerta, como a depressão. Sim porque nem só os humanos estão expostos a ela. Nas próximas linhas vamos ajudá-lo a identifica-la e dizemos-lhe como pode ajudar…
Como já referimos, os gatos podem sofrer de depressão o que irá resultar em alterações quer de comportamento, quer da própria fisionomia do animal, por ele não se alimentar. Os principais motivos pelos quais um gato fica deprimido prendem-se com grandes alterações à rotina do seu animal. É que por vezes uma alteração que nos parece pequena, pode ser muito grande para eles. Por exemplo, a mudança da marca de comida do seu gato e a mudança do local do caixote, são razões mais que suficientes para causar a depressão no seu animal.
Mas há motivos ainda mais fortes. A mudança de casa, a morte de um familiar, o acolhimento de um novo membro, o divórcio, problemas constantes em casa, são tudo motivos válidos que conduzem o seu companheiro, à depressão. É que muitos donos desconhecem que os seus gatos são extremamente sensíveis ao ambiente que os rodeia, e se anda carregados de ‘stress’ e cheios de problemas, os gatos tendem a captar todas estas vibrações.
Os sinais de alarme alusivos à depressão são o seu gato deixar de comer, ou alimentar-se muito pouco, dormir mais que o habitual e perder o interesse no ambiente que o rodeia e nas brincadeiras. Mas há mais sinais de alerta, como uma vocalização excessiva (muitos miados), afastamento do seu dono e o uso incorreto da caixa de areia.
Apesar de quando o ser humano tem problemas, ter tendência para se aliar um pouco do ambiente que o rodeia, principalmente dos animais, tente dar mais atenção ao seu gato se vir que ele também se encontra deprimido. Fará bem, tanto ao dono, como ao animal.
Outra das razões pelas quais o seu gato pode ficar deprimido, deve-se ao aborrecimento. Quando os seus donos estão fora de casa, ao longo de todo o dia, há pouco para o seu companheiro fazer. Por esse motivo, é necessário que procure alguém que possa interagir com o seu gato, durante longos períodos de ausência. Outra das soluções é adquirir diversos brinquedos para gato e dar-lhe quando for sair. Mas atenção, quando chegar a casa, não se esqueça de lhe dar muita atenção e brincar um pouco com ele.
É que enquanto o cão acaba por ir à rua uma ou duas vezes durante o dia, acabando por ter uma maior interação com o dono e com o ambiente que o rodeia, nos gatos isso não acontece e a grande maioria é pouco estimulada, conduzindo aos problemas que temos vindo a abordar.
É que por muito independentes que os gatos sejam (ou pelo menos pareçam) eles necessitam do seu dono, e por vezes uns 15 ou 30 minutos por dia de atenção, poderão fazer a diferença entre um gajo doente e saudável. Por exemplo, em vez de dar ao seu gato, um ratinho de brincar, disponível nas lojas de animais, junte-o a um cordel, e ande a puxá-lo pela casa. Certamente irá dar boas gargalhadas quando observar o comportamento de caçador do seu gato.
De qualquer forma se o seu companheiro de quatro patas mostrar sinais profundos de depressão o melhor mesmo será levá-lo ao veterinário. Ele tentará descobrir o que está a causar o problema e saberá tratar a depressão do seu animal. Por vezes, é usada medicação durante curtos períodos de tempo. Com muito amor e paciência, em pouco tempo, tudo se irá resolver.
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