quarta-feira

Obesidade felina exige tratamento especializado


Gatos, assim como os humanos, também podem sofrer com o excesso de peso. E por mais que um felino rechonchudo à la Garfield pareça uma gracinha para muita gente, é importante os proprietários ficarem alertas se observarem que o animal está engordando. A obesidade é uma doença e precisa de tratamento.

“Um sinal claro de que o gato está com sobrepeso é quando se torna difícil sentir suas costelas, sua cintura não é facilmente identificável, seu abdome é distendido e está presente uma bolsa de gordura abdominal”, orienta a médica veterinária da PremieR pet, Keila Regina de Godoy.

Segundo ela, considera-se sobrepeso quando o animal registra de 10% a 15% acima do peso ideal. Entre 15% e 30% acima do peso, considera-se um quadro de obesidade, enquanto acima dos 30% já é obesidade grave.

Na maioria dos casos, a obesidade do bichano é consequência do manejo alimentar inadequado. Por desinformação ou descuido, as pessoas acabam oferecendo uma superalimentação e o pet vai ganhando peso. Isso é particularmente prejudicial aos animais castrados, que possuem maior propensão ao sedentarismo e ao acúmulo de gordura corporal. Mas é algo que pode ser evitado com o uso de um alimento específico para gatos castrados em quantidades corretas.



O Que Fazer

Em situações de sobrepeso, é necessário introduzir uma dieta adequada de baixas calorias (o mercado oferece alimentos de alta qualidade para este fim e o médico veterinário pode recomendar), além de reduzir os petiscos e aumentar a atividade física. Essas medidas vão permitir que o felino volte ao peso ideal e mantenha sua saúde e qualidade de vida.

Já quando a obesidade está instalada, é importante contar não somente com a orientação, mas também com o acompanhamento do médico veterinário. “A obesidade por si só é uma doença e predispõe o gato a outros problemas de saúde, agravando quadros cardíacos, respiratórios e ortopédicos. Além disso o gato perde agilidade para brincar e para realizar sua higiene. Tudo isso compromete sua qualidade de vida e até sua longevidade, tornando imprescindível o tratamento especializado”, ressalta Keila.


E o tratamento da obesidade tem como ponto central a questão alimentar. O mercado já oferece produtos de nutrição clínica para gatos obesos e o médico veterinário é a única pessoa habilitada que pode orientar a conduta em cada etapa do tratamento. “É preciso garantir um emagrecimento efetivo e saudável, de modo a promover uma perda de peso gradativa, mantendo a massa magra e sem passar fome”. Estimular o gato a brincar e se exercitar também é fundamental”, esclarece Keila.


Após o processo de perda de peso é importante não descuidar. Existe uma fase de manutenção que faz parte do tratamento e ajuda a evitar o “efeito ioiô”. Em alguns casos, os gatos precisam receber alimentos light permanentemente, como prevenção. Mas essa orientação também cabe ao médico veterinário, pois pode variar em cada caso.



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