“O aumento da popularidade do gato como animal de estimação promoveu, mesmo que inconscientemente, a distribuição de provas em potencial na cena do crime em milhares de lares”, explica o pesquisador Robert Grahn, em entrevista ao Discovery News. E o especialista continua: “o pelo do gato obtido de uma cena de crime tem o potencial de ligar cúmplices, autores, testemunhas e vítimas”.
Um simples pelo, que tantos donos reclamam que gruda na roupa, no sofá, é uma prova tão significativa que cientistas criaram um banco de DNA que permitirá que a pelagem do gato seja utilizada de maneira mais eficiente como prova em processos penais. O DNA mitocondrial, que tem alta taxa de mutação e por isso é mais perceptível entre indivíduos, é o foco dos cientistas.
Grahn e sua equipe do Departamento de Saúde da População e Reprodução da Universidade da Califórnia coletaram amostras de DNA de centenas de gatos que passaram por cirurgia de castração.
Uma outra forma de DNA, denominada standard short tandem repeat (STR), também já foi utilizada para condenar um acusado de assassinato. O canadense Douglas Beamish não imaginava que no bolso do seu casaco havia um pelo branco de gato grudado. Parece algo banal, mas os exames realizados no pelo do animal comprovaram que se tratava de um pelo do gato da vítima. Beamish cumpre pena de 15 anos de prisão.
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